Ministro da justiça afirma que corrupção aumentou desigualdades sociais e fosso entre ricos e pobres – Correio da Kianda
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O ministro da Justiça e dos Direitos Huamnos, Francisco Queiroz, referiu nesta quarta-feira, durante CaféCIPRA, que a corrupção em Angola teve um impacto profundamente nefasto na moral e na ética da sociedade angolana, que registou o aumento das desigualdades sociais e o fosso entre ricos e pobres.
Afirmou que o orgulho e a dignidade dos angolanos foi abalada pela opinião pública internacional, pois o país estava entre os piores do mundo no ranking dos Estados mais corruptos.
Francisco Queiroz deu a conhecer que o combate à corrupção encontra entraves e resistência e uma delas é a mudança de consciência e interiorização de valores éticos e morais.
Apontou que a devolução dos activos retidos fora do país, onde há dificuldades de repatriamento dos valores, é outro entrave para o sucesso dessa cruzada.
Conforne o ministro, a luta contra à corrupção trouxe ganhos, com o aumento dos níveis da moralização da sociedade enquanto factor de sustentabilidade ética e moral e dos negócios em Angola.
Esclareceu que a principal motivação é a melhoria das condições de vida das populações, recolocando o dinheiro roubado para combater as distorções estruturais no sistema económico e financeiro.
“Os activos recuperados foram aplicados na melhoria das condições de vida das populações, mediante investimentos directos no acesso à água potável, saúde, educação, emprego e a meios económicos de subsistência”, concluiu.
O combate à corrupção e a recuperação de activos constituem uma das principais promessas do Executivo liderado pelo Presidente João Lourenço, que iniciou um amplo debate sobre um tema até então um tabu e mobilizou a sociedade em geral.
“Ninguém é suficientemente rico que não possa ser punido, nem ninguém é pobre demais que não possa ser protegido”, alertou João Lourenço, no seu discurso de tomada de posse como Presidente da República.
O CaféCIPRA é um espaço de diálogo entre representantes do Executivo e da sociedade civil, promovido pelo Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA).
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