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A Procuradoria Geral da República admitiu, nesta quarta-feira, em Luanda, que Angola terá de fazer acordos de partilha de bens “em alguns casos” com alguns países onde foram desviados, devido à complexidade de alguns processos em curso, que põe em causa o seu repatriamento na totalidade à favor do país.
22/06/2022 Última atualização 20H46
© Fotografia por: Paulo Mulaza
“Temos necessariamente de partilhar
os bens senão vamos encontrar dificuldades em repatriar estes valores para
Angola”, reforçou, a directora Nacional do Serviço de Recuperação de
Activos, Eduarda Rodrigues, que falava durante a sétima edição do CaféCIPRA,
que analisou o tema “combate à corrupção e a recuperação de activos”.
A procuradora junto da PGR referiu também
que há processos crimes sobre branqueamento
de capitais que decorrem quer no “nosso país” como nos Estados onde
estão os referidos bens foram desviados.
Explicou que os passos a seguir são os
mesmos o que vai obrigar o Estado a trabalhar em conjunto com as autoridades no
estrangeiro. “Eles só ficam mais motivados em colaborar connosco quando ouvem
que há intenção de partilha de bens”, avançou.
Esta edição do CaféCIPRA contou, também, com as intervenções do ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, directora Nacional de Recuperação de Activos, Eduarda Rodrigues, e o Inspector Geral de Administração do Estado, Sebastião Gunza.
O combate à corrupção e a recuperação de activos constituem uma das principais promessas do Executivo liderado pelo Presidente da República, João Lourenço, que iniciou um amplo debate sobre um tema, até então um tabu, e mobilizou a sociedade em geral.
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