Fundos de investimento terão regra de risco e preço para criptoativos
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Fundos de investimento brasileiro deverão fornecer informações sobre os riscos de investir em criptomoedas. Para a Associação das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) o investidor precisa estar ciente dos perigos atrelados às aplicações em criptoativos. A ação faz parte da primeira fase da agenda de autorregulação da associação, que deve criar uma metodologia própria para ativos digitais.
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A proposta é divida em três fases, a ideia é definir regras que forneçam ao investidor informações padronizadas sobre o risco de investir em criptoativos. A primeira deve ser implementada já no início do segundo semestre, com a segunda e terceira finalizadas antes de 2023.
Segundo o superintendente-geral da Anbima, Zeca Doherty, foram definidas algumas regras exclusivas para fundos de investimento que disponibilizarem ativos digitais em seu portfólio. Ele explica ser necessário promover com rapidez os processos e assim garantir a proteção do investidor. Nesse sentido, ano passado a Anbima contratou especialistas em criptoeconomia, com intuito de ajudar seus associados a entender essa nova modalidade de investimento.
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Doherty explica que, durante a pandemia, houve um crescimento do interesse pelo cripto investimento. Desde então, a associação acompanha a evolução da regulamentação em diversos países e nesse sentido criou um grupo de trabalho para discutir propostas de autorregulação. Na fase um, o objetivo é garantir que associados invistam com segurança e possam se favorecer com a nova tecnologia advinda com os criptoativos.
O superintendente-geral da Anbima comenta que em meados do segundo semestre será implementada a fase dois . A ideia é definir regras para direcionar as práticas de gerenciamento dos fundos de investimento quando este for relacionado aos ativos digitais.
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Zeca explica que na fase dois algumas questões precisam ser alinhadas. A gestão que o fundo de investimento terá em relação aos criptoativos é uma delas. Outro ponto importante que merece atenção é sobre a preparação do gestor que gerencia os ativos. Esses e outros temas farão parte da segunda parte da implementação da agenda de autorregulação dos fundos de investimentos.
A terceira fase, será a mais polêmica e complicada, comenta Doherty. Nessa parte será tradada a precificação das cotas dos fundos, assim como o debate sobre como os fundos farão a gestão de liquidez. Por exemplo, se o fundo terá resgate em D+1, D+10 (prazo de dia útil para o dinheiro resgatado cair na conta), assim por diante. Ele explica que fundos que operam com diversos tipos de ativos, terão dificuldade para se adequar a esse modo de gerenciamento. A volatilidade, (o sobe e desce do preço) das criptomoedas exige respostas rápidas dos gestores e cotistas.
O superintendente declarou que 2023 todas às três fases da autorregulação já deverão estar implementadas e os fundos de investimentos estarão com suas operações adequadas as exigências da associação.
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